A CPI da Covid ouve nesta quarta-feira (9) o coronel Antônio Élcio Franco Filho, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde. Élcio afirmou, durante depoimento, que o Ministério da Economia foi responsável por não incluir em Medida Provisória, uma cláusula que viabilizasse a compra de vacinas da Pfizer.
Segundo Franco, embora houvesse aprovação de outros órgãos do governo, a retirada de um trecho da MP que permitiria a compra do imunizante da Pfizer foi feita após discordância da pasta.
Franco afirmou que não havia consenso quanto à inclusão do dispositivo na MP. "Houve falta de consenso entre as jurídicas dos ministérios. Nesse caso, o Ministério da Economia. O Ministério da Economia não participou desse consenso, foi ele que discordava dessa situação com relação a essas cláusulas".
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"Então vamos ter que convocar o ministro Paulo Guedes, que ele que impediu que a gente tivesse uma medida provisória para garantir vacinas aos brasileiros em janeiro", disse Randolfe.
Franco respondeu que não citou o ministro Paulo Guedes, mas citou o Ministério da Economia.
Erika Hilton, presidenta da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de São Paulo, reagiu em sua rede social, escutando os comentários de Franco:
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