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Vacina da Covid-19: Especialista tira dúvidas sobre reações adversas e alergias

Entre os efeitos colaterais mais comuns estão a dor no local da aplicação, vermelhidão, dor de cabeça e febre; casos de reação grave são extremamente raros, mostra estudo


10/06/2021 17h00

Como qualquer medicamento, as vacinas contra a Covid-19 podem provocar reações adversas: febre, dor no local da aplicação, vermelhidão e dor de cabeça estão entre as mais comuns. 

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A possibilidade de efeitos colaterais, porém, não significa que os imunizantes não sejam seguros, explica Nathalia Coelho Kelmann, membro do Comite Científico de Anafilaxia. "Os eventos adversos com a vacina são raros. Nós estamos tratando de uma doença muito nova, que tem vacinas que já têm tecnologia conhecida e vacinas com tecnologias novas, mas que são conhecidas também. Não é porque são novas que não foram bem estudadas", afirma.

Para quem tem alergias graves e risco de reação anafilática, a recomendação é que o paciente consulte um médico especializado antes de receber a vacina para identificar possíveis riscos, ainda que baixos. Um estudo feito pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia aponta que a cada 1 milhão de vacinas aplicadas, há apenas um caso de anafilaxia, reação grave ao imunizante. Os estudos sobre os efeitos das vacinas contra a Covid-19 também mostram que os imunizantes são altamente seguros.

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"[A vacina] pode te causar febre, se ela tiver um vírus vivo atenuado, uma reação local como uma vermelhidão, dor no local da aplicação, náusea, vomito, dor de cabeça, esses são os eventos adversos. [...] Quando a gente tá pensando num quadro mais grave, de anifilaxia, que envolve risco de morte mesmo, a gente está falando de 0,65 a 1,63 eventos a cada um milhão de doses aplicadas", explica a especialista. 

Antes de serem liberadas por um órgão regulador, todas as vacinas passam por testes clínicos, nos quais os laboratório atesta a segurança do imunizante quando aplicado em humanos. Só são aprovadas para distribuição e aplicação as vacinas que apresentarem dados que comprovem segurança e eficácia.

Confira a reportagem do Jornal da Tarde desta quinta (10):

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