Linhas Cruzadas: Maria Homem comenta '50 Tons de Cinza' e o desejo feminino

Sexualidade, feminismo e o desejo da mulher são alguns dos assuntos do Linhas Cruzadas desta quinta (10). Além do filósofo Luiz Felipe Pondé e da jornalista Thaís Oyama, a psicanalista Maria Homem também participa do debate para comentar as razões do sucesso da série 'Cinquenta Tons de Cinza'.

Fenômeno editorial, os livros de E. L. James foram adaptados para o cinema e levantaram tendências no mercado da literatura erótica. Para Maria Homem, por trás do sucesso da série - que mostra uma jovem tímida e inexperiente sendo seduzida por um homem poderoso, controlador e sádico - há uma conexão do feminino com o masoquismo. "A gente tem aqui uma dica quando a gente sabe que algo do humano que é profundamente ligado a uma sedução ao lugar de objeto, ao lugar de você se deixar levar pela mão do outro. O outro sendo sujeito, o outro tendo controle, o outro sendo aquilo que te guia", explica. 

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"Por que essa lógica sadomasoquista pode ser profundamente sedutora? Porque vai ter um príncipe no seu cavalo que vai resolver o grande problema da liberdade e do desejo humano. Ele sabe o que ele quer, sabe quem é você e ele vai realmente conduzir com mão de ferro, máscula, interessante, sedutora e vai saber te fazer gozar, e muito", conclui a pesquisadora.   

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Confira o trecho:

Assista à integra:

Exibido às quintas, Linhas Cruzadas é parte da faixa de jornalismo da TV Cultura que traz uma atração diferente para cada dia da semana após o Jornal da Cultura. Sob o comando de Luiz Felipe Pondé e Thaís Oyama, o debate semanal vai ao ar sempre às 22h.