O Brasil perdeu quatro posições no ranking internacional de combate à corrupção. O índice feito pelo Conselho das Américas mede a eficiência das instituições dos países para identificar, coibir e punir atos criminosos dentro dos poderes do estado. Quanto maior a nota, melhor a posição da nação no quesito.

São 15 os países estudados no continente. O Brasil teve a maior queda. Há dois anos era o segundo colocado e caiu para a sexta posição este ano, com a nota variando de 6,14 em 2019 para 5,07 em 2021. O pior resultado brasileiro está no quesito "democracia e instituições políticas".

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Um dos destaques do relatório é a perda da independência do Ministério Público. Segundo o documento, "o índice reflete a nomeação pelo governo do presidente Jair Bolsonaro de pessoas percebidas como menos independentes para o comando da Polícia Federal e do Ministério Público Federal".

A melhor nota foi dada para o item “sociedade civil e mídia”. O relatório destaca que, “um ecossistema de mídia vibrante no Brasil continua a exercer uma vigilância significativa sobre problemas de corrupção”. 

Veja o ranking completo

1- Uruguai = 7.80
2- Chile = 6.51
3- Costa Rica = 6.45
4- Peru = 5.66
5- Argentina = 5.16
6- Brasil = 5.07 (2019 - 2o lugar, 6,14)
7- Colômbia = 4.81
8- Equador = 4.77
9- Panamá = 4.55
10- República Dominicana = 4.38
11- México = 4.25
12- Paraguai = 4.08
13- Guatemala = 3.84
14- Bolívia = 2.43
15- Venezuela = 1.4

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Assista à matéria sobre o tema que foi ao ar esta segunda-feira (14) noJornal da Cultura.