Há um ano e meio, desde março de 2020, o noticiário da pandemia da Covid-19 vem desafiando a saúde mental de todos. Especialistas caracterizam essa epidemia de informações como “infodemia”, capaz de provocar quadros de burnout.
Para a neuropsicóloga Adriana Fóz, o excesso de informações traz dificuldades por gerar um aumento do estresse, ansiedade e frustração. “Precisamos nos monitorar e nos auto regular de uma maneira muito consciente”, disse ao Jornal da Tarde.
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Determinar o tempo diário de exposição à notícias, intercalar com atividades que sejam saudáveis e se distanciar do celular são algumas das medidas que ela listou para evitar o burnout.
“É importante ter esses intervalos para procurar fazer atividades compensatórias, como exercícios físicos, escutar música, entrar em contato com a natureza, entre outros”, exemplificou. Segundo Adriana, o cérebro precisa dessas compensações para funcionar bem.
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A neuropsicóloga explicou que os sinais para identificar esse exagero podem ser aumento do estresse, diminuição dos interesses, alteração no sono e no apetite. “Precisamos entender quem somos e como reagimos para poder identificar as mudanças nesse período”, concluiu Adriana.
Veja a entrevista completa do Jornal da Tarde desta sexta-feira (18):
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