FHC completa 90 anos; relembre participações do ex-presidente no Roda Viva

Nesta sexta (18), dia em que Fernando Henrique Cardoso completa 90 anos, o site da TV Cultura reuniu cinco entrevistas do ex-presidente no Roda Viva. 

Recordista de participações no programa, ele esteve no centro da roda pela primeira vez em 1987, quando era senador. Desde então, FHC foi sabatinado pela bancada do Roda Viva mais 14 vezes. A entrevista mais recente foi em setembro de 2020, na edição especial de 34 anos da atração, sob o comando de Vera Magalhães.

Veja o programa na íntegra:

Em 2015, ele esteve no Roda Viva para falar sobre o lançamento do primeiro volume de Diários da Presidência, livro que traz registros e revelações sobre a passagem de FHC pelo Planalto. O programa foi apresentado por Augusto Nunes. 

Pouco depois de se tornar ocupante de uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, o ex-presidente foi entrevistado mais uma vez no programa, em 2013. Comandada por Mario Sergio Conti, a sabatina também abordou a situação política daquele momento no país, com governo de Dilma Rouseff e grandes manifestações populares.

Também sob o comando de Mario Sergio Conti, o sociólogo e ex-presidente foi entrevistado em 2011. 

Em 2009, o ex-presidente participou do programa para fazer um balanço dos 15 anos desde a implantação do Plano Real. A apresentação foi de Heródoto Barbeiro. 

Sobre Fernando Henrique Cardoso

Detentor de 29 títulos de Doutor Honoris Causa concedidos por universidades do Brasil, Europa e Estados Unidos, Fernando Henrique iniciou a carreira política no Senado, em 1983, ao assumir a cadeira de Franco Montoro, de quem era suplente. Em 1986, foi reeleito com mais de 6 milhões de votos, depois de participar ativamente da campanha pelas Diretas Já, que visava uma transição pacífica do regime militar para a democracia.

Sociólogo, cientista político e professor universitário, Fernando Henrique Cardoso escreveu mais de 20 livros, entre outros “A Arte da Política, a História que vivi”; “Cartas a um Jovem Político – para construir um Brasil Melhor”; e “Carta aos Brasileiros”; além de tratados sobre sociologia e política. Ele também foi ministro da Fazenda no governo de Itamar Franco, quando começou a ser desenhado o Plano Real, que iria controlar a inflação e estabilizar a economia do país. No mesmo governo, exerceu o cargo de ministro das Relações Exteriores.