O que se sabe sobre a variante Delta Plus, cepa do coronavírus identificada na Índia
Cientistas dizem que ainda é cedo para qualificar a variante, que foi descoberta em abril e já circula em dez países
23/06/2021 16h15
Identificada pela primeira vez na Índia em abril, a variante Delta Plus do coronavírus ainda está sendo estudada pela comunidade científica. Ela já circula em nove outros países, como Estados Unidos, Reino Unido, Portugal e China.
O que se sabe até agora é que a cepa é uma mutação da já conhecida variante Delta, que surgiu no ano passado, também na Índia. A cepa Delta pode se tornar a mais comum no mundo todo; há registros dela em pelo menos oitenta países, inclusive no Brasil.
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Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a variante Delta tem se mostrado altamente transmissível, o que explica a tendência de que ela se torne a cepa dominante no planeta.
Estudos no Reino Unido mostraram que a variante indiana já é prevalente na região: ela aparece em 96 de cada 100 sequenciamentos genéticos feitos no país. A descoberta levou a Inglaterra a adiar o fim de uma série de restrições de combate à pandemia.
Pesquisas apontam, entretanto, que as vacinas Oxford/Astrazeneca e Pfizer, ambas em aplicação no Brasil, protegem contra a Delta. Estudos com os demais imunizantes estão em andamento.
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A Austrália, que já havia relaxado quase todas as restrições, fechou as fronteiras de novo para alguns países onde a variante Delta foi encontrada, e orientou a população a usar máscaras em lugares fechados e no transporte público.
Saiba mais na reportagem do Jornal da Tarde:
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