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WhatsApp Pay: 78% dos brasileiros ainda têm medo de utilizar ferramenta, mostra estudo

A possibilidade de transferir dinheiro diretamente pelo Whatsapp, ainda restrita a poucos usuários no Brasil, tem sido bem recebida pelos consumidores.


25/06/2021 14h36

A possibilidade de transferir dinheiro diretamente pelo Whatsapp, ainda restrita a poucos usuários no Brasil, tem sido bem recebida pelos consumidores. Mas muita gente ainda tem receio de utilizar esse recurso.

De acordo com pesquisa da MindMiners, 42% dos brasileiros afirmam que gostariam da possibilidade de realizar pagamentos pelo WhatsApp Pay. No entanto, 78% têm medo de compartilhar seus dados com a plataforma para poder fazer isso.

Por que a utilização da ferramenta no Brasil preocupa? O grande receio passa pelo chamado “golpe do WhatsApp”, que vem se aprimorando ao longo do tempo. De acordo, com a Kaspersky, os criminosos já estão conseguindo burlar a autentificação de dois fatores do aplicativo por meio de um e-mail enviado aos usuários e, assim, tendo acesso às conversas.

Na época em que o assunto veio à tona, o WhatsApp declarou ao 6 Minutos que “o PIN, assim como o código de verificação enviado por SMS, não devem ser compartilhado com outras pessoas, nem mesmo amigos próximos ou familiares”.

Sobre a utilização da plataforma para pagamentos, a empresa afirma que seu mecanismo de criptografia “mantêm os números de cartões em uma rede isolada e altamente segura”.

Quais são os mecanismos de segurança do WhatsApp Pay?  A função do aplicativo de mensagens é apenas de iniciador de pagamentos. Isso quer dizer que o WhatsApp não realiza as transações bancárias. Esse processo é feito diretamente no sistema das instituições financeiras e, por isso, as camadas de segurança são as mesmas das compras online com cartão de crédito.

No WhatsApp em si, para dar início a cada transação também será solicitada uma senha. Em caso de mudança de aparelho ou até mesmo de roubo da conta por hackers, será necessário cadastrar os dados novamente.

Sobre o uso das informações de cadastro, a plataforma explica ainda que quando alguém utiliza o Facebook Pay no WhatsApp, as informações da conta de pagamento são coletadas e armazenadas para fins limitados como processar o pagamento, fornecer suporte ao cliente e cumprir com os regulamentos financeiros.

Como funciona o pagamento por WhatsApp? O serviço de transferências é realizado pelo Facebook Pay, que passa a ser integrado ao WhatsApp. Para utilizar o recurso, o usuário deve configurar um cartão de débito na plataforma do Facebook, preencher um cadastro com dados pessoais e criar uma senha de seis dígitos que será utilizada em todas as transações.

Com o WhatsApp Pay habilitado, para realizar uma transferência, basta clicar na opção “Pagamento” disponível no mesmo menu que permite o envio de imagens e documentos em uma conversa. Pagamentos bem-sucedidos geram a indicação de status “Efetuado”. As transações podem ser verificadas na própria conversa ou no histórico de pagamentos do WhatsApp.

É possível enviar até R$ 1 mil por transação e receber 20 transferências por dia, com limite de R$ 5 mil por mês.

Quem pode ter acesso ao recurso? Desde o lançamento no início de maio, o serviço está sendo habilitado de forma gradual para usuários do WhatsApp no Brasil.

Uma das formas de ter acesso ao recurso é receber uma transferência de um usuário que já esteja com a função ativada. Ao receber o pagamento, o WhatsApp Pay estará automaticamente habilitando para uso. Além disso, os bancos parceiros também podem convidar seus clientes para se inscrever e usar os pagamentos no WhatsApp.

Quais bancos são aceitos? Por enquanto, o WhatsApp Pay aceita apenas cartões de débito dos seguintes bancos e bandeiras:

Banco do Brasil: Visa

Bradesco: Visa

Itaú: Mastercard

Nubank: Mastercard

Banco Inter: Mastercard

Next: Visa

Mercado Pago: Visa

Sicredi: Mastercard e Visa

Woop (conta digital da Sicredi): Visa

Sobre a expansão do WhatsApp Pay, o aplicativo afirma que “o foco é garantir que o serviço funcione sem problemas e, em seguida, adicionar mais bancos para expandir a cobertura”.

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