Um dos cenários agravados pela pandemia da Covid-19 foi a crise migratória no mundo. Esta sexta-feira (25) marca o Dia Nacional do Imigrante, levantando debates sobre a situação desse público atualmente.
Ao Jornal da Tarde, o diretor do Instituto Adus Marcelo Haydu afirmou que existem hoje 82 milhões de deslocados forçados pelo mundo, dos quais mais de 40% são crianças e jovens com menos de 18 anos. Para ele, a crise migratória atual é a pior desde o final da Segunda Guerra Mundial.
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“Mais de 85% deste público está em países pobres ou em desenvolvimento, como Turquia, Colômbia, Paquistão, Uganda, entre outros. Ou seja, a crise migratória não atinge diretamente os países ricos”, disse Marcelo.
Sobre a pandemia da Covid-19, ele explica que ela impôs uma limitação para transitar e buscar proteção em outros países, dificultando o refúgio. Marcelo reforçou o papel do governo federal e da sociedade no processo de integração e acolhimento dos refugiados.
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“É importante lembrar que os refugiados são imigrantes forçados ou perseguidos, não foi uma escolha. Essas pessoas não estão aqui para passear ou roubar nossos empregos”, concluiu.
Veja a entrevista completa do Jornal da Tarde desta sexta-feira (25):
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