O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) interrompeu a sessão da CPI da Covid nesta sexta (25) para questionar a presença de Frederick Wassef, advogado de Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), no Senado.
"Acabamos de receber a notícia de que o senhor Frederick Wassef está nesta Comissão Parlamentar de Inquérito, nas proximidades aqui do banheiro feminino, andando sem máscara. É importante essa Comissão Parlamentar de Inquérito saber o que a sua Senhoria, senhor Frederick Wassef veio fazer no Senado Federal exatamente numa sexta-feira, a esta hora, durante um dos depoimentos mais importantes da CPI. É uma informação que requeiro que esta CPI busque", disse Randolfe.
Depois da intervenção de Randolfe, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) solicitou que a Polícia Legislativa localize Wassef e peça para que ele coloque a máscara, equipamento obrigatório no local.
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Randolfe questionou também a liberação do advogado no Senado: "A entrada no Senado Federal está restrita neste período de pandemia. Alguém autorizou a entrada do senhor Frederick Wassef, eu requeiro a esta CPI que busque saber quem autorizou a entrada".
Sem máscara, Wassef conversou com jornalistas no Senado e criticou a atuação da Comissão.
Veja:
O nome de Wassef foi citado nesta tarde durante depoimento do deputado Luís Miranda (DEM-DF) e de seu irmão, Luís Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde.
Os depoentes foram questionados se conheciam Flávio Bolsonaro e advogado. O senador e filho do presidente, que participou da sessão, afirmou: "Eu não acho justo ser citado. Assim como eu e meu amigo e advogado Frederick Wassef e meu amigo Willer Tomaz".
Ao longo dos últimos dias, Miranda veio a público com alegações de que alertou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre um suposto esquema de corrupção na compra da vacina Covaxin. De acordo com Luís Ricardo, houve pressão atípica na pasta para importação do imunizante indiano.
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