Durante sessão desta quarta-feira (30) da CPI da Covid, o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM) disse: "É melhor ele pegar um gravador. (...) Não precisa nem abrir a boca", em relação às falas repetidas do empresário Carlos Wizard, em resposta aos questionamentos do relator Renan Calheiros (MDB-AL). "
Me reservo ao direito de ficar em silêncio", respondeu Wizard várias vezes. Ele afirmou após sua fala inicial que não responderá perguntas.
O empresário depõe nesta quarta-feira (30) à CPI da Covid. Wizard obteve habeas corpus, concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso para não responder perguntas que possam o incriminar.
Ele é apontado como integrante do “gabinete paralelo” de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia de Covid-19 e está inserido na lista dos primeiros 14 investigados pela CPI.
Wizard tentou inicialmente ser ouvido por videoconferência, mas o pedido foi negado pelos senadores. Apesar de ter obtido habeas corpus, ele não compareceu à CPI no dia 17 de junho, por estar nos Estados Unidos. Ele retornou ao Brasil na última segunda-feira (28) e seu passaporte foi retido assim que desembarcou no Aeroporto de Viracopos, em São Paulo.
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