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Flickr/Senado Federal
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Após tentativas para não comparecer à CPI da Covid, o empresário Carlos Wizard depõe nesta quarta-feira (30) à comissão. Ele é apontado como integrante do “gabinete paralelo” de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no combate à pandemia da Covid-19, mas diz que jamais tomou conhecimento ou influência do suposto gabinete.

"A minha disposição de servir o país combatendo a pandemia e salvar vidas faz com que eu seja acusado de pertencer a um suposto gabinete paralelo. Eu afirmo aos senhores que jamais tomei conhecimento de qualquer governo paralelo, se porventura, o suposto gabinete paralelo existiu, eu jamais tomei conhecimento ou tenho qualquer informação a esse respeito", afirmou Wizard em discurso.

Segundo ele, todas as suas reuniões com o presidente Bolsonaro foram compostas por outras pessoas e nunca em privado. "Eu jamais tive qualquer influência, seja no pensamento do presidente ou qualquer outro suposto gabinete paralelo", explicou.

O empresário também disse que nunca financiou a compra de medicamentos para Covid-19. "Eu não sou médico, no início da pandemia havia uma compreensão do uso de alguns medicamentos no combate da doença, com o passar do tempo e aprofundamento dos estudos, logo o entendimento se estabeleceu. Atualmente há posições contrárias ao tratamento do passado. A ciência comprova que a vacinação é o elemento essencial para o controle dessa pandemia".

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