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Reprodução/Flickr Senado
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Em depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (6), a servidora do Ministério da Saúde Regina Célia Silva Oliveira, fiscal do contrato da Covaxin, negou que tenha assumido cargos de confiança na pasta em razão de indicações políticas e diz não ter ligação com Ricardo Barros.

"A minha nomeação em todos esses cargos foi unicamente por razões técnicas. Eu não tive nenhum patrocínio, eu não conheço nenhum político que possa ter intervindo na minha nomeação", declarou.

Os senadores querem apurar se há algum elo entre a servidora e o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro na Câmara. Por isso, questionaram se Regina ganhou cargos quando Barros foi ministro, entre 2016 e 2018.

Na ocasião ela disse que desconhece a influência do deputado Ricardo Barros no Ministério da Saúde. A servidora afirma que não o conhece e não tem ligação com ele: "Sei quem é porque é figura pública".

No entanto, os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP, vice-presidente da CPI) e Renan Calheiros (MDB-AL, relator) questionaram sucessivas vezes sobre a nomeação de Regina Célia, em 8 de dezembro de 2016.

A servidora disse inicialmente que não havia levado o documento mas, após insistência dos parlamentares, afirmou que "certamente" a portaria teria sido assinada por Ricardo Barros, já que ele era ministro da Saúde naquele momento.

"A de dezembro certamente, é porque não está imprensa, mas certamente deve ter sido a do Ricardo Barros, porém, como eu disse aos senhores são mudanças de cargo dentro do ministério", disse.

Leia também: Regina Célia diz que não seria verdade o fato de se ter pagamento antecipado pela CovaxinCPI ouve nesta terça (6) servidora do Ministério da Saúde que autorizou contrato da Covaxin