O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a ameaçar, nesta quinta-feira (8), a realização das eleições do ano que vem, na qual deve buscar a reeleição, e a defender a implementação do voto impresso. As declarações foram feitas a apoiadores em frente ao Palácio do Planalto.

"Eleições, ano que vem, serão limpas. Ou fazemos eleições limpas no Brasil, ou não teremos eleições", disse.

Esta não é a primeira vez que Bolsonaro critica o sistema eleitoral brasileiro e se manifesta a favor do voto impresso. Na última semana, ele classificou o sistema vigente de urnas eletrônicas, que permitiu sua eleição em 2018, como "fraudável". 

Além de se pronunciar sobre as eleições de 2022, o chefe do Executivo atacou novamente membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, ao negar suspeitas de corrupção na compra das vacinas da Covaxin e do caso Davati, afirmando que os valores das supostas irregularidades são muito altos para serem críveis.

"Só na cabeça de um cara que desvia no seu estado R$ 260 milhões, como Omar Aziz desviou, é que pode falar isso daí. Só um cara que tem 17 inquéritos de corrupção e lavagem de dinheiro no Supremo, faz isso", disparou Bolsonaro.

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