"O que nos falta enquanto sociedade é fazer uma cultura pró envelhecimento", diz doutora em Saúde Pública

A velhice foi tema do Opinião desta quinta-feira (8). Convidada do programa, a assistente social Marília Berzins ressaltou a necessidade de jovens aprenderem desde o Ensino Fundamental a temática do envelhecimento, e não somente quando alcançarem a senilidade.

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“A velhice é um processo. E o que nos falta enquanto país e enquanto sociedade é fazer uma cultura pró envelhecimento. Nós já temos aprovado no Estatuto do Idoso e na Política Nacional do Idoso que os temas do envelhecimento, velhice e gerontologia deveriam ser incluídos no currículo básico”, defendeu.

Berzins, que é doutora em Saúde Pública, justificou que a não implementação do conteúdo no sistema de ensino das escolas reforça os preconceitos e estereótipos associados aos idosos. Ela ainda alertou sobre o papel do Estado e da sociedade na garantia do bem-estar dessa parcela da população.

“O que nós precisamos é de políticas públicas em todas as suas dimensões: na educação, na assistência social, na saúde e na moradia. A gente já não fala mais que a velhice é o futuro do Brasil, mas que o Brasil já é um país envelhecido no qual nós temos que ter o compromisso por um envelhecimento digno”, finalizou.

Também participou da edição o médico gerontólogo Alexandre Kalache.

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Assista o programa na íntegra: