O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais neste sábado (10) para fazer críticas ao atual governo e diretamente a Jair Bolsonaro (sem partido). Primeiramente, ele afirmou que o Brasil já foi um país respeitado e se tornou um “pária internacional”. Logo em seguida, disse que o atual presidente está próximo ao fascismo e que chamá-lo de política de direita é uma ofensa.
O Brasil que já foi um país tão respeitado no mundo, hoje virou um pária internacional na mão desse governo.
— Lula (@LulaOficial) July 10, 2021
Chamar o Bolsonaro de direita é quase uma ofensa à direita ideológica. Ele tá muito mais próximo do fascismo. Como o país pode conviver com um cidadão como ele?!
— Lula (@LulaOficial) July 10, 2021
Além dessas criticas, Lula também não poupou criticas com o atual momento econômico. Na visão dele, não adianta a Bolsa de Valores ir bem enquanto a população passa fome. Vale lembrar que o Brasil sofre com inflação nos alimentos.
A Bolsa cresce e a massa salarial cai... A gente anda na rua e não para de ver gente com placa dizendo que tá com fome. Como pode isso?!
— Lula (@LulaOficial) July 10, 2021
Para encerrar, ele admite que a campanha eleitoral para 2022 deverá ser maior do que foi em 2002, ano que foi eleito pela primeira vez para a presidência da República. Para vencer, ele diz que será preciso “coragem” e “ousadia”.
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É importante saber que a marcha de 2022 vai precisar de muito mais do que a marcha de 2002. Vai precisar de coragem dos candidatos e coragem dos eleitores. E muita ousadia.
— Lula (@LulaOficial) July 10, 2021
Pesquisas
Uma pesquisa eleitoral realizada entre as últimas quarta (7) e quinta-feira (8) pelo Instituto Orbis mostrou que, para as eleições de 2022, a intenção de voto de 35,7% dos brasileiros é no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto 33,5% dos entrevistados pretendem votar em Jair Bolsonaro (sem partido).
O estudo, que visa identificar os possíveis candidatos mais fortes na próxima eleição para a Presidência da República, registrou um número hipotético de 8% para o ex-juiz Sérgio Moro, pouco menos de 7% para o ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e aproximadamente 3% no governador de São Paulo João Doria (PSDB).
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