Nesta quinta-feira (15), o depoente da CPI, Cristiano Carvalho, contradiz novamente o policial militar Luiz Paulo Dominghetti e afirma que a Davati não tem escritório e nem CEO no Brasil. Ele atuou em nome da empresa “somente como um vendedor” de vacinas.
O PM, durante o seu depoimento à CPI, relatou que ofereceu 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca ao governo federal em nome da empresa Davati e que ele respondia diretamente a Cristiano, a quem chamou de CEO da empresa.
Cristiano responde dizendo que "de forma equivocada, errônea, não sei explicar por que foi dito que eu era CEO. E nem existe essa função aqui no Brasil. (A Davati) Não tem nenhuma operação no Brasil. Atuei somente como vendedor. Só tem operação física nos Estados Unidos. Nem no Brasil nem na América Latina ela tem qualquer tipo de escritório".
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Segundo o representante da empresa, “um amigo” lhe pediu para fazer a intermediação entre Dominghetti e o governo brasileiro. "A empresa, através de um amigo, me pediu para intermediar a relação entre o Ministério da Saúde e o Dominghetti", explicou.
Quando Dominghetti fez a denúncia do suposto pedido de propina, a AstraZeneca informou que não tem intermediários no Brasil.
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