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Flickr/Senado Federal
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Nesta quinta-feira (15), a CPI da Covid ouve Cristiano Carvalho, representante no Brasil da empresa Davati Medical Supply. Ele contradisse o depoimento do policial militar Luiz Paulo Dominghetti. Segundo Carvalho, ele foi procurado por Dominguetti em janeiro deste ano e que o PM já tinha o intuito de negociar doses do imunizante.

Em seu depoimento para a CPI, o PM afirmou que foi designado para negociar lotes de vacinas no Brasil pela empresa norte-americana Davati.

"Eu conheci o senhor Dominghetti através de um colega em comum, o Rafael Alves [...] no início de janeiro, primeira quinzena de janeiro, aproximadamente. Que ele tinha uma demanda de vacinas do Ministério da Saúde, e até então eu não falei com ele. Eu só vim a ter contato telefônico com ele no dia 10 de fevereiro, até então ele tratava com o Rafael Alves", diz Carvalho.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) questionou o depoente se a proposta de vender vacinas ao Ministério da Saúde chegou a ele pelas mãos de Dominghetti. O representante confirmou.

"Sim, senhor. Ele já tinha uma parceria com a Senah, Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários, e eles estavam buscando um fornecedor no exterior para sanar essa demanda que eles tinham entre eles. Precisamente como eles se conheceram, como chegaram um ao outro, vou ser bem sincero com a Vossa Excelência que não tenho como dizer", diz.

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Quem pediu a convocação de Carvalho foi o senador Humberto Costa (PT-PE). Em seu requerimento, Costa cita reportagem da Folha de S.Paulo de 29 de junho, que mostra que o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, teria condicionado fazer negócio com a Davati em troca de propina no valor de U$ 1 por dose de vacina. Para o senador, a denúncia é "gravíssima" e precisa ser mais investigada.