Nesta segunda-feira (19), o governo de São Paulo entregou mais 1 milhão de doses da CoronaVac do Instituto Butantan ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. A entrega foi acompanhada pelo vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), substituto de João Doria - que se recupera de uma reinfecção pelo novo coronavírus.
Com a entrega desse novo lote ao governo federal, o Instituto completa 56,1 milhões de doses repassadas desde o início da pandemia. O contrato prevê a entrega de 100 milhões de doses da vacina ao governo federal até setembro, mas o governo estadual diz que vai antecipar a entrega e concluir até o fim de agosto.
"E o grande desafio é fazer a entrega que falta, cerca de 44 milhões de doses até o dia 30 de agosto, antecipando em 30 dias a entrega da compra feita pelo Programa Nacional de Imunização. O Butantan tem trabalhado todos os dias e aos finais de semana para fazer a produção da CoronaVac e fazer a entrega ao Ministério da Saúde", disse Garcia.
Na última sexta-feira (16), foi entregue mais 1 milhão de doses da vacina ao PNI. As novas entregas, iniciadas na última quarta (14), são referentes à produção de um novo lote de 10 milhões de doses processadas a partir dos 6 mil litros de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) recebidos no dia 26 de junho. Uma nova remessa de IFA, com mais 12 mil litros, deve chegar até o final deste mês.
Campanha estadual de vacinação
O secretário estadual de Saúde Jean Gorinchteyn afirmou que a campanha vacinal contra o coronavírus terá início no dia 17 de janeiro do ano que vem.
"O estado de São Paulo, seguramente, vai iniciar essa campanha, uma nova fase de vacinação para Covid, a partir do dia 17 de janeiro do próximo ano. Nós entendemos que essa articulação junto com o próprio ministério da Saúde, junto com o próprio CONASS, que é exatamente esse conselho de secretários da Saúde, também terão esse entendimento para que possamos expandir essa nova fase de vacinação não apenas para São Paulo, mas para todo o país", disse.
"Nós precisamos fazer com que haja uma proteção da nossa população de uma forma constante, uma vez que o coronavírus, assim como lá em 2009 o H1N1 chegou pra ficar e ele ainda está no nosso meio, o corona também estará", acrescentou.
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