Notícias

Manuela D'Ávila comenta alteração ilegal de seus dados no SUS: "Estou vivinha da silva"

Ex-deputada gaúcha foi classificada como morta no sistema do Ministério da Saúde; outras figuras de esquerda, como Guilherme Boulos e Gleisi Hoffmann, foram vítimas de ataques similares


20/07/2021 13h20

A ex-deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) comentou nesta terça (20) a alteração ilegal de seus dados no Sistema Único de Saúde (SUS). A candidata à vice-presidência na chapa de Fernando Haddad (PT) em 2018 divulgou em suas redes sociais uma captura de tela que mostra 14/10/2018 como sua data de óbito. 

Na publicação, Manuela conta que enfrentou dificuldades ao ser vacinada contra a Covid-19, quando funcionários da unidade de saúde não encontraram seu cadastro no sistema e precisaram registrar a imunização manualmente. 

"Depois me lembrei do ataque hacker em que haviam mudado meu nome e de meu pai. Pois bem, aí está: eles me mataram depois do 1o turno da eleição de 2018. Tenho uma notícia para dar: estou vivinha da silva e na luta apesar das ameaças permanentes que fazem. Vamos ver o Brasil feliz novamente", escreveu. 

Veja a publicação:

Além da ex-deputada, outras figuras de esquerda também foram vítimas de ataques desse tipo. Foram registradas alterações em dados como o nome e fotos de registro de Guilherme Boulos, ex-candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSOL, e de seus familiares, aos quais foram adicionadas ofensas. 

A informação foi divulgada na coluna do jornalista Leonardo Sakamoto no portal UOL e confirmada pelo Ministério da Saúde na última segunda (19).

Leia mais: Guilherme Boulos tem cadastro do SUS alterado com ofensas

No último dia 13, também foi divulgado que uma invasão no sistema em 2019 suspendeu o cadastro de Gleisi Hoffmann, presidente do PT. Ela passou a ser classificada como morta. Ainda, o nome "Bolsonaro" foi inserido no registro da deputada federal.

Em nota, o Ministério da Saúde afirma que as alterações no cadastro de Boulos e seus familiares foram feitas por uma pessoa com acesso ao sistema, e não por meio de ataque hacker. 

Leia a nota divulgada pela pasta na íntegra:

O Ministério da Saúde informa que verificou uma alteração na base do CNS realizada por uma pessoa credenciada para utilizar o sistema de cadastro de dados. Cabe esclarecer que já foi solicitado o bloqueio da credencial usada nestas ações.

A pasta esclarece que as informações de vacinação disponibilizadas por meio do Conecte SUS Cidadão dependem dos registros enviados por estados e municípios. Caso não esteja disponível após 10 dias da imunização, o Ministério orienta que o cidadão procure a unidade de saúde.

ÚLTIMAS DO FUTEBOL

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Secretaria de Saúde de SP dá dicas para evitar intoxicação infantil durante as férias

EUA receberam informações de plano iraniano para assassinar Donald Trump; Irã nega

Aeroporto de Porto Alegre será reaberto em outubro, diz ministro

Militares custam 16 vezes mais à União do que aposentados do INSS, revela TCU

Concurso TSE Unificado: calendário das provas é alterado; veja mudanças