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SP autoriza 2ª dose da Pfizer em grávidas e puérperas que receberam AstraZeneca

Medida vale a partir da próxima sexta-feira (23); combinação de imunizantes para esse público foi liberada também no Rio de Janeiro, em junho


21/07/2021 15h45

O governo de São Paulo autorizou nesta quarta (21) que os municípios apliquem a 2ª dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em gestantes e puérperas que receberam AstraZeneca na 1ª dose. A medida vale a partir desta sexta (23)

Em junho, o Rio de Janeiro anunciou a mesma medida. A informação foi apresentada na coletiva de imprensa do governo paulista na tarde de hoje, comandada pelo vice-governador Rodrigo Garcia. 

Leia também: São Paulo tem 288 cidades sem óbitos por Covid-19 na última semana

"A gente pede que essas gestantes que tomaram a primeira dose da AstraZeneca verifiquem seu cartão vacinal e, no prazo apropriado que seria a segunda dose, ela não fará AstraZeneca, e sim a vacina da Pfizer", afirmou Regiane de Paula, coordenadora do PEI (Plano Estadual de Imunização).

Segundo a coordenadora, a orientação para as grávidas e puérperas de São Paulo, que são cerca de 9 mil, é de procurar a Unidade Básica de Saúde no prazo determinado no cartão, de preferência no mesmo local onde foi a aplicada a primeira dose.

Rossana Pulcineli, presidente SOGESP (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), falou sobre a segurança da combinação de vacinas para esse público. "Existem alguns estudos, sim, iniciais, da utilização da vacina da AstraZeneca e posteriormente a segunda dose com a vacina da Pfizer, onde foi observado que a imunidade era garantida e que não havia aumento dos efeitos adversos e nenhum efeito adverso importante", afirmou. 

Leia também: São Paulo vacina contra a Covid-19 pessoas com 32 anos nesta quarta-feira (21)

"Nós temos que fazer análise de risco. Neste momento, a mortalidade pela Covid é muito superior a qualquer risco que poderia acontecer, um risco teórico com a vacina, porque o risco evidente a gente não tem. Agora, a gente tem a certeza de que deixar essas mulheres desprotegidas por períodos de até 10 meses seria uma incoerência muito grande com o nosso apelo a toda a população para que faça a segunda dose", completou Rossana. 

Assista ao trecho da coletiva de imprensa do governo paulista:

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