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Experiência e aderência à cultura: o que as empresas mais consideram na hora de contratar

O que os recrutadores consideram na hora de preencher uma vaga? O estudo Match Perfeito, feito pelo Centro de Liderança da Fundação Dom Cabral e a Robert Half, aponta que a experiência do candidato é a principal coisa.


23/07/2021 14h48

O que os recrutadores consideram na hora de preencher uma vaga? O estudo Match Perfeito, feito pelo Centro de Liderança da Fundação Dom Cabral e a Robert Half, aponta que a experiência do candidato é a principal coisa. Outros fatores bastante valorizados são aderência à cultura da empresas e a formação acadêmica.

“O fit cultural é um fator que vem sendo cada vez mais valorizado entre as empresas e, conforme mostra a pesquisa, ganha mais destaque entre as grandes companhias. No entanto, não deixa de ser relevante para empresas de todos os portes. Contar com profissionais que se adequem à cultura organizacional é importante não só para os resultados, mas também para o clima e motivação dos colaboradores”, afirma Mário Custódio, diretor associado da Robert Half.

Veja os 10 fatores mais relevantes: 

  1. Experiência prévia do candidato (88%)
  2. Aderência com a cultura organizacional (62%)
  3. Formação acadêmica do candidato (36%)
  4. Ser indicado por pessoas relevantes no mercado ou na academia (31%)
  5. Expectativa salarial e seu enquadramento com as tabelas da empresa (26%)
  6. Candidatos que estejam trabalhando em outras empresas do setor (19%)
  7. Ser indicado por pessoas da empresa (17%)
  8. Disponibilidade geográfica (11%)
  9. Disponibilidade para início do contrato (5%)
  10. Outro (5%)

Mas e o candidatos? Na hora de trocar de emprego, o salário, o desafio e a aderência ao cargo com a experiência são os pontos que chamam mais a atenção de quem está no mercado no trabalho ao avaliar uma proposta de trabalho. Já quem está desempregado em busca de uma recolocação, considera mais a aderência ao cargo com a experiência, a cultura da empresa e o desafio proposto.

A remuneração, por exemplo, fica em quarto lugar.

Qual a importância de entender os dois lados? “Melhorar a qualidade da correspondência entre as preferências dos empregadores e dos candidatos é fundamental para uma economia próspera”, afirma Paul Ferreira, diretor do Centro de Liderança da FDC.

Diferentes perfis e prioridades

A pesquisa mostra ainda que as prioridades das empresas mudam de acordo com o porte. A maior parte das companhias valoriza a cultura organizacional, mas micro e pequenas empresas acabam dando mais valor a indicações de candidatos por pessoas do mercado ou da academia.

No varejo, por exemplo, a experiência prévia do candidato costuma ser mais importante, enquanto a indústria foca mais na cultura organizacional e o agronegócio destaca a relevância da indicação profissional.

Quem participou da pesquisa? A pesquisa contou com 351 profissionais empregados, 349 desempregados e 714 recrutadores. Os dados foram coletados pela internet entre os dias 3 e 27 de maio de 2021.

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