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Reprodução/Flickr/Senado Federal
Reprodução/Flickr/Senado Federal

Por definição, “centro” é algo que fica no meio de dois extremos. Entretanto, o centro político não necessariamente atende a esse critério. Atualmente, das 513 cadeiras da Câmara Federal, 220 são ocupadas por deputados do Centrão.

Eles são de partidos como PP (Partido Progressistas), Republicanos, Solidariedade, PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), PSD (Partido Social Democrático), MDB (Movimento Democrático Brasileiro), DEM (Democratas), PROS (Partido Republicano da Ordem Social), entre outros.

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O Jornal da Tarde desta sexta-feira (23) recebeu especialistas para analisarem a importância do Centrão para o governo federal. Fábio Saboya, especialista em Relações Institucionais e Governamentais, reconheceu a história de assistencialismo dos deputados desse bloco, além da influência de relações familiares.

Segundo ele, tudo depende do que está em discussão e do que será dado em troca de apoio: “O grupo passa a ser uma aliança de governo, um grupo de sustentação”.

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O analista político e professor de ciência política da FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado) Vinicius Rodrigues Vieira afirmou que o Centrão representa o eleitor médio brasileiro, conservador nos costumes e favorável a intervenções na economia.

Para Vinicius, o tamanho e força do bloco são maiores do que as 220 cadeiras, podendo chegar a 300 deputados e reunir até 15 dos 26 partidos que compõem a Câmara. “Isso poderia explicar a mudança nas declarações do presidente Jair Bolsonaro que, antes crítico do Centrão, hoje se assume como membro do próprio”, disse.

Veja a reportagem completa do Jornal da Tarde: