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Reprodução/Twitter @ErikaKHilton
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O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo alertou o governo federal para o risco de incêndio na Cinemateca Brasileira em uma audiência pública realizada no dia 20 de julho. Na última quinta-feira (29), nove dias após o aviso, um incêndio atingiu um galpão da Cinemateca na Vila Leopoldina, bairro da Zona Oeste da capital paulista.

“Pelo MPF, houve comentários sobre a visita realizada e sobre o fato de terem sido bem recebidos. Destacou, entretanto, o fato de risco de incêndio, principalmente em relação aos filmes de nitrato”, diz o termo da audiência.

A audiência aconteceu na 1ª Vara Federal Cível de São Paulo, no âmbito de uma ação civil pública apresentada pelo MPF, em julho do ano passado, contra o governo federal por abandono da Cinemateca.

Participaram da reunião o juiz federal Marco Aurelio de Mello Castrianni, o procurador da República Gustavo Torres Soares – que assina a ação contra o governo –, um advogado da União, o secretário adjunto da Secretaria Especial da Cultura, a diretora do Departamento de Políticas Audiovisuais e representantes da Associação de Moradores da Vila Mariana e da Associação Paulista de Cineastas.

O incêndio da última noite destruiu parte de acervo da produção audiovisual brasileira. No prédio havia cerca de quatro toneladas de materiais. Ficavam guardados um milhão de documentos da antiga Embrafilme, como roteiros, artigos em papel, cópias de filmes e documentos antigos, alguns com mais de 100 anos.

A Secretaria Especial da Cultura disse, em nota, que “todo o sistema de climatização do espaço passou por manutenção há cerca de um mês como parte do esforço do governo federal para manter o acervo da instituição. A Secretaria já solicitou apoio à Polícia Federal para investigação das causas do incêndio e só após o seu controle total pelo Corpo de Bombeiros que atua no local poderá determinar o impacto e as ações necessárias para uma eventual recuperação do acervo e, também, do espaço físico”.

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