Em discurso nesta segunda (2), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se posicionou contra a taxação de grandes fortunas.

"Alguns querem que eu taxe grandes fortunas no Brasil. É um crime agora ser rico no Brasil? A França há poucas décadas fez isso e o capital foi para a Rússia", afirmou, durante a cerimônia de assinatura do Acordo de Cooperação Técnica 'Água nas Escolas', em Brasília.

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No discurso, o presidente fez críticas aos governos da Argentina e Venezuela: "Escolhas erradas, populistas, demagógicas. Vendendo ilusão, prometendo paraíso. Dividir riquezas e renda. Alguém conhece algum empresário socialista? Algum empreendedor comunista?", questionou. 

"Alguns querem que se aumente a carga tributária, que se tabele preços, como a Argentina fez com a carne. O que aconteceu? [...] Não só faltou no mercado como subiu de preço", prosseguiu o mandatário.

Bolsonaro também voltou a falar sobre as eleições: "Não estou preocupado com quem se eleja ano que vem, desde que sejam eleições limpas, democráticas. [...] É um milagre a minha eleição, alguém que conhece pouco de política, não tinha nada para ser eleito, um presidente fora do padrão".

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"Tem gente que fala '[a urna eletrônica] é confiável, é impenetrável'. Queremos uma farsa ano que vem? Ou uma eleição marcada por suspeição. 'Ah, quem perder entra na Justiça.' Quem vai analisar o recurso em última instância? Exatamente os que tiraram 'o cara' da cadeia, que o tornaram elegível, e exatamente os que contaram os votos", prosseguiu, em referência ao ex-presidente Lula e ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Na última quinta-feira, em uma transmissão ao vivo, o presidente afirmou não ter provas de que houve fraude nas eleições de 2018. Há mais de um ano, ele afirma publicamente que foi o vencedor do pleito em primeiro turno.