O monitoramento ativo da Prefeitura de São Paulo, que atua em parceria com o Instituto Butantan, detectou na última terça-feira (3), 28 amostras da variante delta do novo coronavírus na capital. Até o momento, o município registra 50 diagnósticos da cepa. Os casos estão em investigação em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da rede municipal.
De acordo com nota da prefeitura, "o monitoramento das variantes na capital é realizado por meio de cálculo amostral, por semana epidemiológica. As amostras seguem para análise do laboratório do Instituto Butantan, do Governo do Estado, onde é realizado o sequenciamento genético."
O texto ainda informou que, semanalmente, cerca de 600 amostras são enviadas ao Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade de São Paulo (USP) e ao laboratório estadual do Instituto Adolfo Lutz. O objetivo da ação é identificar quais cepas circulam pela cidade.
Apenas uma parte das amostras que testam positivo para o vírus segue para aos laboratórios. Na última terça-feira (3), um levantamento do Instituto Adolfo Lutz apontou que 23,5% dos testados positivos para Covid-19 na Grande São Paulo carregam a variante delta.
Em relação ao estado de São Paulo, a incidência de casos da variante é de 4%. Mesmo parecendo um número pequeno, causa preocupação. A cepa já mostra ascendência em relação à gama (P.1).
O estudo foi publicado menos de duas semanas após a Prefeitura de São Paulo confirmar a transmissão comunitária da cepa. Os dados mostram um crescimento rápido dos casos e indícios de que a variante é mais agressiva.
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