6 minutos

Endividamento dos brasileiros vai a 71,4% em julho e bate recorde

O total de brasileiros endividados cresceu atingiu 71,4% em julho, segundo a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).


05/08/2021 14h52

O total de brasileiros endividados cresceu atingiu 71,4% em julho, segundo a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). É o maior percentual registrado desde janeiro de 2010, quando a pesquisa começou a ser feita.

Pelo terceiro mês seguido, o  total de brasileiros com dívidas ou contas em atraso aumentou pelo terceiro mês seguido, alcançando 25,6% do total de famílias – 0,5 ponto acima do nível de junho.

A parcela dos consumidores que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que permanecerão inadimplentes aumentou de 10,8% para 10,9% na passagem mensal.

“O tempo de atraso no pagamento das dívidas também vem crescendo, reflexo das dificuldades enfrentadas pelas famílias na faixa de menor renda, em especial, para quitarem seus compromissos financeiros em dia”, destaca Izis Ferreira, economista da CNC responsável pela pesquisa.

Uma preocupação é que a proporção de endividados no cartão de crédito também renovou a máxima histórica, chegando a 82,7% do total de famílias com dívidas. “O aumento dos juros em curso no País encarece as dívidas, principalmente na modalidade mais buscada pelos endividados hoje, que é o cartão de crédito”, afirma Izis Ferreira, economista da CNC responsável pela pesquisa.

Endividamento por faixa de renda

O aumento no número de endividados ocorreu nas duas faixas de renda pesquisadas. Porpem, opercentual entre as famílias que recebem até dez salários mínimos chama mais a atenção: passou de 70,7%, em junho, para 72,6%, em julho – recorde da série histórica.

“A renda dos consumidores também está afetada pelas fragilidades do mercado de trabalho formal e informal, com o auxílio emergencial deste ano sendo pago com um valor menor”, diz o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

ÚLTIMAS DO FUTEBOL

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Secretaria de Saúde de SP dá dicas para evitar intoxicação infantil durante as férias

EUA receberam informações de plano iraniano para assassinar Donald Trump; Irã nega

Aeroporto de Porto Alegre será reaberto em outubro, diz ministro

Militares custam 16 vezes mais à União do que aposentados do INSS, revela TCU

Concurso TSE Unificado: calendário das provas é alterado; veja mudanças