O empresário Airton Antonio Soligo, conhecido como Airton Cascavel, disse à CPI da Covid, nesta quinta-feira (5), que tinha a função de “facilitador” na relação entre o Ministério da Saúde, estados e municípios. Ele era apontado por gestores estaduais e municipais de ser o “ministro de fato” da pasta, durante a gestão de Eduardo Pazuello, mas negou a atuação.
"Nunca houve um processo de terceirização de competência. Eu trabalhava na interlocução com prefeitos e secretários. Tinha ali uma relação de diálogo permanente da ponta, da base com o ministério. Era um facilitador", disse Airton durante a sessão.
O depoente ainda afirmou que, antes de ser nomeado para o cargo de assessor especial do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, atuou extraoficialmente junto ao ministério. Ele disse que era um “interlocutor” do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
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