Segundo dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta sexta-feira (6), o acumulado de alertas de desmatamento em 2021 na Amazônia foi de 8.712 km². Esta é a segunda pior temporada em cinco anos.
A medição do desmate no Brasil considera sempre a temporada entre agosto de um ano e julho do ano seguinte por causa das variações do clima. Com essa divisão do tempo, os pesquisadores conseguem levar em conta o ciclo completo de chuva e seca no bioma, analisando como o desmatamento e as queimadas na Amazônia oscilaram dentro dos mesmos parâmetros climáticos.
De agosto de 2020 até o dia 30 de julho deste ano, houve alerta de desmatamento de 8.712 km² de área da floresta, uma área que equivale a mais que cinco vezes o tamanho da cidade de São Paulo. Esse número representa uma queda de 5% em relação à temporada 2019-2020, que teve 9.216 km² de desmate.
Mesmo com a redução entre uma temporada e outra, o número continua alto e este ano tiveram alguns recordes: o primeiro semestre de 2021 teve a maior área sob alerta de desmatamento em seis anos. Foram 3.609 km² entre 1º de janeiro e 30 de junho, índice superior ao dos anos anteriores. Além do desmatamento, a Amazônia enfrentou o maior número de focos de queimadas em 14 anos para o mês de junho.
A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro, e engloba a área de 8 estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, e parte do Maranhão.
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