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CPI estuda suspender acareação entre Luis Miranda e Onyx, diz Randolfe

Procedimento se deve à diferença nas versões apresentadas pelo deputado e pelo ministro sobre as denúncias envolvendo o caso Covaxin


16/08/2021 17h30

Marcada para esta semana, a acareação entre o deputado Luís Miranda (DEM-DF) e o ministro Onyx Lorenzoni está sendo reavaliada pela cúpula da CPI, segundo Randolfe Rodrigues (REDE-AP).

Em entrevista à Bandeirantes, o vice-presidente da comissão afirmou nesta segunda (16) que os senadores devem decidir ainda hoje se a convocação de Miranda e Lorenzoni, prevista para a próxima quarta (18), vai acontecer. 

"Vamos dialogar até esta noite para avaliar a possibilidade e a pertinência dessa acareação. Temos uma preocupação em especial em relação ao que uma eventual acareação poderá trazer de contribuição à CPI", disse o senador. 

O procedimento se deve à diferença nas versões apresentadas pela deputado e pelo ministro. Eles foram convocados para debater a razão pela qual o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não deu prosseguimento às denúncias de corrupção na compra da Covaxin. 

Onyx, que então era ministro da Casa Civil, afirma que a denúncia não tinha consistência e chegou a ameaçar o deputado em coletiva de imprensa. Já Miranda, por outro lado, diz que Bolsonaro prometeu levar o caso à Polícia Federal.

"Estamos avaliando se teremos mais um tumulto que não nos levará a nada concreto", disse Randolfe, citando o depoimento do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), à comissão. 

Leia também: Câmara dos Deputados deve votar a PEC da reforma eleitoral nesta terça-feira (17)

Para esta terça (17),  os senadores agendaram o depoimento do auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Figueiredo, responsável por elaborar um relatório considerado fraudulento que apontou subnotificação de mortes por Covid-19 no Brasil. O documento foi citado publicamente por Bolsonaro.

Também nessa sessão, a CPI deve ouvir o ex-secretário de Saúde do Distrito Federal Francisco Araújo Filho.

Na quinta-feira, a CPI ouve o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano. A farmacêutica era a representante do laboratório Bharat Biotech no Brasil e está no centro das denúncias de supostas irregularidades no contrato de compra da Covaxin.

Veja a reportagem do Jornal da Tarde desta segunda:

Leia também: Lula sobre Bolsonaro: "tem coragem de visitar quartel, mas não tem coragem de visitar hospital”

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