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Isac Nóbrega/Palácio do Planalto
Isac Nóbrega/Palácio do Planalto

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, voltou a falar sobre a questão da inclusão de crianças com deficiência em escolas nesta quinta-feira (19). Ele afirmou, durante passagem por Recife (PE), que existem crianças com "um grau de deficiência que é impossível a convivência" para justificar a criação de salas separadas.

"Temos, hoje, 1,3 milhão de crianças com deficiência que estudam nas escolas públicas. Desse total, 12% têm um grau de deficiência que é impossível a convivência. O que o nosso governo fez, em vez de simplesmente jogá-los dentro de uma sala de aula, pelo 'inclusivismo', estamos criando salas especiais para que essas crianças possam receber o tratamento que merecem e precisam", disse o ministro.

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De acordo com Censo publicado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) em 2020, 90% dos alunos com deficiência estão incluídos na educação básica em classes comuns. No ensino médio, a inclusão chega a 99,3% dos alunos.

Em entrevista no último dia 9 na TV Brasil, Ribeiro já havia criticado o que chama de "inclusivismo" na educação de crianças com deficiência. “No passado, primeiro, não se falava em atenção ao deficiente. Aí depois esse foi um programa que caiu para um outro extremo, o inclusivismo. A criança com deficiência era colocada dentro de uma sala de alunos sem deficiência. Ela não aprendia. Ela atrapalhava, entre aspas, essa palavra falo com muito cuidado, ela atrapalhava o aprendizado dos outros porque a professora não tinha equipe, não tinha conhecimento para dar a ela atenção especial", argumentou.

A declaração gerou repercussão nas redes sociais e na classe política. O senador Romário (PL-RJ), pai de criança com síndrome de down, usou as redes sociais para repudiar a fala: "Somente uma pessoa privada de inteligência, aqueles que chamamos de imbecil, podem soltar uma frase como essa".

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