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Cármen Lúcia mantém quebra do sigilo bancário e telefônico de Ricardo Barros

Dados foram obtidos pela CPI da Covid; defesa afirma que pedidos são baseados em "ilações já rechaçadas"


23/08/2021 20h13

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que será mantida a quebra do sigilo telemático, telefônico, fiscal, bancário de Ricardo Barros (PP). A medida contra o líder do Governo no Congresso havia sido elaborada pela CPI da Covid.

Em ação, a defesa de Barros afirmada que os pedidos foram baseados em "ilações já rechaçadas" e solicitou a "destruição geral e irrestrita" dos dados obtidos pela Comissão.

O primeiro pedido de quebra foi feito pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania), no começo de julho. Em seguida, o senador Renan Calheiros (MDB) também protocolou requerimento. A ação se deu um dia após Ricardo Barros ter sido incluído na lista de investigados da CPI da Covid por Calheiros, relator da comissão.

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Barros depôs à CPI no último dia 12 e irritou os parlamentares de oposição ao governo ao dizer que a CPI teria afastado o interesse de farmacêuticas em vender vacinas ao Brasil. A fala causou bate e boca no plenário, que suspendeu a sessão. Os senadores retornaram horas após apenas para encerrar formalmente a oitiva.

A cúpula da comissão do Senado considera que, em seu depoimento, o parlamentar omitiu informações e deu esclarecimentos insuficientes em relação às suspeitas de envolvimento no caso Covaxin.

Leia também: “Enquanto o mundo não estiver protegido, ninguém estará”, diz diretor-geral da OMS sobre Covid-19

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