Por 21 votos a 6, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta terça-feira (24), a recondução de Augusto Aras à Procuradoria-Geral da República. A continuidade do mandato de Aras ainda precisa ser confirmada pelo Plenário do Senado.
Aras foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para ser reconduzido ao cargo, com mandato para o biênio 2021-2023. Ele ocupa o posto desde setembro de 2019.
Durante a sabatina, ocorrida também nesta terça, Aras acusou os procuradores responsáveis pela operação Lava Jato de cometerem “uma série de irregularidades”, defendeu a separação dos poderes, criticou a lista tríplice e disse não ser alinhado com o presidente Jair Bolsonaro.
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Ainda, defendeu a separação dos Três Poderes e afirmou que nunca permitiu que o MP substituísse um deles. “Cumprir a Constituição é compreender a separação dos Poderes, é poder saber que o dever de fiscalizar condutas ilícitas não dá aos membros do Ministério Público nenhum poder inerente aos poderes constituídos, harmônicos e independentes entre si", disse.
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