O Governo Federal concedeu um cargo comissionado na Polícia Rodoviária Federal (PRF) a Gutemberg Nader de Almeida Júnior, um dos condenados por queimar vivo o indígena pataxó Galdino Jesus dos Santos, em Brasília, no ano de 1997.
De acordo com o Diário Oficial da União publicado em 3 de janeiro de 2020, o servidor concursado foi nomeado para o cargo de chefia da Divisão de Testes, Qualidade e Implantação da PRF.
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O indígena Galdino dormia em um ponto de ônibus na capital quando cinco jovens atearam fogo nele sob a justificativa de que queriam “dar um susto” e fazer uma “brincadeira”.
Júnior, na época menor de idade, cumpriu medida socioeducativa de liberdade assistida. Em 2001, Max Rogério Alves, Antonio Novely Vilanova, Tomás Oliveira de Almeida e Eron Chaves Oliveira foram condenados em júri popular a 14 anos de prisão em regime integralmente fechado por homicídio doloso. Entretanto, em 2004, receberam direito à liberdade condicional.
O site da TV Cultura tentou entrar em contato com a PRF, mas não obteve retorno até o momento da publicação desta nota.
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