Uma pesquisa realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontou um aumento da participação de profissionais das forças militares da ativa em páginas bolsonaristas nas redes sociais.

Foram analisados 651 usuários de Facebook e Instagram. A porcentagem cresceu de 30% para 38% no último ano, enquanto a não interação diminuiu de 70% para 61%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

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Ao Jornal da Tarde, Sérgio Fausto, diretor executivo da Fundação FHC, reconheceu um problema no aumento, uma vez que essas páginas estimulam ações contrárias à democracia.

Segundo o professor de Direito Inconstitucional Flávio de Leão Bastos, o perigo está na profissão: “Trata-se de uma classe profissional que tem como instrumento de trabalho arma de fogo”, explicou.

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Por isso, a Constituição restringe a manifestação política deste grupo, devendo-se ao fato de que as forças armadas servem ao Estado, e não uma bandeira política.

Em entrevista coletiva da última quarta-feira, o secretário de Segurança Pública de São Paulo General João Camilo Pires de Campos negou a possibilidade da participação de PMs nos protestos do dia 7 de setembro, convocados pelo presidente Jair Bolsonaro.

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