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Reprodução/Flickr Senado
Reprodução/Flickr Senado

Nesta quarta-feira (15), a CPI da Covid ouve o advogado Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria, suspeito de ter atuado como lobista da Precisa Medicamentos na tentativa de venda da vacina indiana Covaxin para o Ministério da Saúde. O depoimento está previsto para as 9h30.

Essa será a segunda tentativa da comissão do Senado de ouvir Marconny. Seu depoimento estava previsto inicialmente para o último dia 2, mas o advogado não compareceu e apresentou um atestado médico. No entanto, após ter notado uma possível simulação por parte do paciente, o médico responsável pelo documento chegou a manifestar à CPI a intenção de cancelar o atestado.

Na última segunda-feira (13), a Justiça Federal em Brasília autorizou a condução coercitiva de Faria para prestar depoimento à comissão, caso ele não compareça novamente ao Senado.

O depoente deve ser questionado pelos senadores sobre suposta atuação na negociação que resultou no contrato bilionário do Ministério da Saúde com a Precisa para a venda da Covaxin. O negócio acabou cancelado por suspeita de irregularidade.

Os senadores também querem ouvir de Faria respostas sobre a participação dele na venda ao poder público de testes contra a Covid-19.

O depoimento foi solicitado pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O colegiado obteve mensagens trocadas entre Marconny e o ex-secretário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) José Ricardo Santana. Na conversa, Santana menciona que conheceu o suposto lobista da Precisa na casa de Karina Kufa, advogada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Senadores apontaram que Santana e Marconny teriam conversado sobre processo de contratação de 12 milhões de testes de Covid-19 entre a Saúde e a Precisa. Uma das mensagens trocadas aponta que “um senador” poderia ajudar a “desatar o nó” do processo.

Segundo Randolfe, essas e outras mensagens reforçam a existência de um mercado interno no Ministério da Saúde que busca facilitar compras públicas e beneficiar empresas, assim como o poder de influência da Precisa Medicamentos antes da negociação da Covaxin.

Assim como outros depoentes, Marconny Faria depõe à CPI munido de habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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