Fundação Padre Anchieta

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Apesar dos avanços trazidos pelo trabalho remoto, esse modelo ainda não é unanimidade dentro das empresas. Pesquisa realizada pelo LinkedIn mostra que 56% dos brasileiros veem um estigma negativo para aqueles que trabalham remotamente.

Entre as razões apontadas, os respondentes afirmam que aqueles que optarem por exercerem suas funções nos escritórios são mais propensos a serem favorecidos por seus gestores e colegas mais sêniores, o que impactaria o desenvolvimento de suas carreiras.

Milton Beck, Diretor Geral do LinkedIn para América Latina, afirma que no Brasil as empresas colocam muito peso na presença física dos funcionários e que, para muitas delas, o fato do profissional estar no escritório e cumprir uma jornada de 8 horas pode valer mais do que ele ser mais produtivo trabalhando de casa em horários flexíveis.

“Já é possível perceber que este é um pensamento que não corresponde à realidade. Estamos vendo novos modelos que exigem confiança entre os trabalhadores e as empresas e que mostram que é possível avaliar pelas entregas e não pelas horas na frente do computador”, conclui Beck.

Modelo híbrido

O estudo do LinkedIn também apurou os modelos de trabalho desejados pelos profissionais e identificou que 43% deles preferem o modelo híbrido de trabalho onde uma parte do tempo é passada de casa e a outra em algum espaço físico da empresa. Cerca de 27% apontam que estar na empresa presencialmente durante 100% de sua jornada seria a melhor opção e 30% dizem que gostariam de fazer home office em tempo integral.

Aqueles que afirmaram que preferem trabalhar de casa – seja parcial ou integralmente – apontam alguns motivos, como: evitar o transporte diário para chegar aos escritórios e ter uma vida profissional mais balanceada.

Já os profissionais que gostariam de estar no escritório em algum momento afirmam que, entre as razões para este retorno, estão o fato de acreditarem ser mais produtivos no ambiente de trabalho, a possibilidade de estarem perto de outras pessoas e colegas e as oportunidades de carreira ao se relacionarem presencialmente com os times.

Vacinação

De acordo com a pesquisa, 90% dos brasileiros acreditam que é importante que as empresas exijam a vacinação contra Covid-19 nesta volta.

O Brasil apresenta uma das maiores porcentagens neste quesito, ficando à frente de outros países, como Espanha (71%) e México (86%).

A pesquisa também revelou que cerca de 84% dos respondentes acreditam que testes de Covid-19 são, de alguma forma, relevantes para esta volta aos escritórios e 85% dizem que perguntarão para seus gerentes, colegas e outras pessoas que interagem diariamente se eles tomaram a vacina.

Para Milton Beck, este é um reflexo do momento que estamos vivendo. “As medidas de saúde e segurança são uma preocupação ao redor do mundo, mas é possível perceber que os brasileiros vêem a vacina como um ponto essencial. Como nunca tivemos um cenário similar, este momento é muito mais de dúvidas do que de certezas”, afirma.

Como foi feita a pesquisa? A pesquisa contou com 1.000 respondentes que trabalhavam no escritório antes da pandemia e que tiveram que exercer suas funções de casa em algum momento devido às restrições/protocolos de segurança de Covid-19 no Brasil. Cerca de 56% dos brasileiros entrevistados não são brancos (‘Pardo’, ‘Negro’, ‘Amarelo’ ou ‘Indígena’).