A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) comunicou na noite desta segunda-feira (20) que não há relação causal entre a morte de uma adolescente de 16 anos de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, em 2 de setembro, com a vacina da Pfizer contra a Covid-19.
A jovem morreu oito dias depois de ter tomado a primeira dose do imunizante. A agência se reuniu com técnicos da Secretaria da Saúde de São Paulo e do Ministério da Saúde para investigar o caso.
Na última sexta-feira (17), após investigação conduzida por 70 especialistas, a Secretaria da Saúde do estado já havia afirmado que não é possível apontar a vacina da Pfizer como causa da morte da jovem, que sofria de uma doença autoimune “rara e "grave", denominada púrpura trombótica trombocitopênica (PTT).
Em nota, a Anvisa informou que notificará a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as investigações para avaliação quanto a qualquer possível sinal de segurança.
Por fim, a agência afirmou manter sua posição acerca dos benefícios das vacinas e de sua importância no combate à pandemia. “Até o momento, os achados apontam para a manutenção da relação benefício versus risco para todas as vacinas autorizadas no Brasil, ou seja, os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos”, disse a Anvisa.
O Ministério da Saúde, sob o comando de Marcelo Queiroga, mencionou a morte da jovem ao recomendar a interrupção da vacinação de adolescentes sem comorbidades. Nesta segunda, entretanto, Queiroga, que está em Nova York, disse que “não dá para estabelecer uma vinculação”.
Leia também: Caixa começa a pagar 6ª parcela do auxílio emergencial a trabalhadores fora do Bolsa Família; Covid-19: São Paulo aplica 3ª dose em imunossuprimidos com mais de 18 anos e idosos acima de 80
REDES SOCIAIS