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Pesquisa desenvolvida por cientistas do campus de Ribeirão Preto da Universidade São Paulo (USP) apontou redução de dores crônicas e comorbidades associadas como a depressão e ansiedade com uso de canabidiol (CBD).

A substância extraída da planta Cannabis sativa foi utilizada em animais de laboratório.

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Apesar dos resultados serem da fase pré-clínica mostram potencial terapêutico do CBD em reduzir a percepção à alodinia, dor causada após estímulos leves ou um simples toque e à hiperalgesia térmica, quadro doloroso provocado pelo aumento do calor em animais com dor neuropática.

Para a pesquisadora Gleice K. Silva-Cardoso, do Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia da FFCLRP da USP, a substância é uma estratégia promissora no tratamento da dor crônica neuropática. Ela ainda acredita que a dor crônica nunca vem sozinha e, muitas vezes, está associada a alguma comorbidade, como a ansiedade e depressão, e deve ser trabalhada em aspecto multifatorial e físico.

A orientadora da pesquisa e professora Christie Ramos Andrade Leite Panissi do Departamento de Psicologia da FFCLRP destacou que os cientistas observaram a “ativação de regiões do sistema nervoso central relacionadas com a modulação de respostas emocionais”.

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Segundo Panissi, a busca por agentes terapêuticos, “em especial para casos de dores crônicas resistentes aos tratamentos tradicionais”, confirma a relevância do estudo, não apenas para a descoberta de novos medicamentos, mas para investigar “novos usos de compostos já conhecidos e as possibilidades de sua atuação conjunta, minimizando possíveis efeitos colaterais indesejáveis”.