“Não há prejuízo em ambientes inclusivos, só efeitos positivos”, ressalta Raquel Franzim
Diretora de Educação e Cultura Infantil do Instituto Alana defende classes que reúnem alunos com e sem deficiência
22/09/2021 23h08
Em edição especial sobre o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, o Opinião desta quarta-feira (22) discutiu a educação inclusiva no Brasil. Andresa Boni ouviu as análises de Raquel Franzim, diretora de Educação e Cultura Infantil do Instituto Alana, Rodrigo Hübner Mendes, fundador e diretor do instituto homônimo, e do advogado Marcelo Panico, presidente do Conselho Estadual de Assistência Social de São Paulo.
Franzim ressaltou a importância da convivência entre pessoas com e sem deficiência, em especial nas escolas. De acordo com ela, adotar a inclusão em colégios contribui para a evolução de todos os alunos.
Leia também: Especialistas criticam decreto que propõe escolas específicas para estudantes com deficiência
“Ainda que parte da sociedade não acredite nesses benefícios, é cada vez mais explícito na comunidade científica os ganhos no desenvolvimento integral de crianças e adolescentes. Estudos de mais de 25 países mostram que não há prejuízo nenhum nos ambientes inclusivos, pelo contrário, só efeitos positivos”, defendeu.
Entre as vantagens aos estudantes com deficiência, a diretora destacou a melhora no desempenho acadêmico, com o avanço nas funções de leitura, escrita e raciocínio. Ela também citou o desenvolvimento socioemocional como benefício, uma vez que a convivência dos alunos leva a um progresso nas atitudes e práticas colaborativas.
Além disso, segundo Franzim, a inclusão também incentiva a aceitação à diversidade. “Quanto ao desenvolvimento moral, os estudantes sem deficiência que estudam em ambientes inclusivos apresentam atitudes menos preconceituosas ao longo da vida e maior receptividade às diferenças humanas”, finalizou.
Leia mais: Brasil registra 876 mortes por Covid-19 em 24h e média móvel permanece acima de 500
Assista ao programa na íntegra:
REDES SOCIAIS