Nesta segunda-feira (27), o ministro da Economia Paulo Guedes legitimou a privatização dos próximos anos sobre a Petrobrás e o Banco do Brasil.
Durante um encontro online de “O Brasil Quer Mais”, organizado pela International Chamber of Commerce (ICC), o ministro afirmou que "um plano para os próximos dez anos é continuar com as privatizações. Petrobras, Banco do Brasil, todo mundo entrando na fila, sendo vendido e sendo transformado em dividendos sociais".
Abraçando as privatizações para que o governo possa usar os recursos de um fundo contra a miséria, Paulo Guedes vai contra a declaração feita em 2018 pelo presidente Jair Bolsonaro, que afirmou que a medida só aconteceria caso não houvesse solução.
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Em 2019, Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, afirmou que o presidente da República vetou a privatização do banco. Para Guedes, a privatização no atual governo não está acelerada, e o equivalente a R$ 240 bilhões foi privatizado em dois anos e meio.
O ministro afirmou também que pretende mudar o regime previdenciário para o sistema de capitalização, que já foi rejeitado pelo Congresso Nacional em 2019. Os benefícios são pagos de acordo com as contribuições do passado pelos próprios trabalhadores.
A Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul teve redução em 10%, e foi efetivada para bens de capital e de informática, porém ainda deseja a redução para produtos comprados pelo Mercosul. Entretanto, a ideia é rejeitada pela Argentina.
Guedes continua defendendo a tributação de lucros e dividendos, a qual a alíquota foi aprovada pela Câmara dos Deputados, caindo de 20% para 15%. Ele afirmou também que irá reduzir para 20% a tributação sobre empresas.
A taxação brasileira é de 34%,e a proposta de reforma do Imposto de Renda aprovada pelos deputados, a taxação ficou em 26%. Ainda é necessário que o texto passe pelo Senado Federal para ter validade.
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