Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação de crianças e adolescentes no Brasil sofreu uma queda de adesão durante a pandemia da Covid-19, apontando um risco para a volta de doenças já erradicadas no país, como a poliomielite.
Em 2020, por exemplo, a cobertura vacinal foi de 75%, sendo que o ideal seria acima de 90% para este público. Para o médico sanitarista Gonzalo Vecina, a queda é um alerta para a volta do vírus que causa paralisia infantil.
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“Com uma cobertura tão baixa como essa, seria um desastre sanitário inimaginável se o vírus voltar a circular”, afirmou Vecina.
A poliomielite é transmitida através do contato direto com fezes ou secreções eliminadas pela boca de pessoas doentes, e o vírus ainda circula no Afeganistão e no Paquistão. No Brasil, a doença está erradicada desde 1994, ano o qual o país recebeu um certificado de erradicação da poliomielite.
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“Temos um conjunto grande de vacinas, com uma capacidade protetiva importante. Mas temos que ir até as unidades de saúde para buscar a vacinação”, reforçou Vecina. Hoje, a imunização contra a polio é no formato de injeção aos 2, 4 e 6 meses de idade; e por gotinha aos 15 meses e 4 anos de idade.
A partir desta sexta-feira (1º), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo dá início à campanha nacional de multivacinação, voltada para imunizar crianças e adolescentes até 15 anos contra as mais diversas doenças.
Veja a reportagem completa do Jornal da Tarde:
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