O juiz Alex Schramm de Rocha, que negou o Benefício de Prestação Continuada (BPC) a um menino de cinco anos que nasceu com uma grave doença intestinal, recebeu só em auxílio-moradia e auxílio-alimentação R$ 113 mil de setembro de 2017 até o momento.
O megacólon exige cuidados em tempo integral e alimentação especial. O juiz indeferiu o pedido sob a justificativa de que "o próprio benefício não se torne um fator a dificultar seu desenvolvimento”, explicou “isso porque a reaquisição da capacidade importará na cessação do benefício e, portanto, na perda de parte significativa na renda da família”, afirmou Schramm.
Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Tribunal Federal da 1ª Região (TRF-1) mostram que, quando considerados vencimentos e outros benefícios, os valores recebidos pelo magistrado chegam a R$2,27 milhões.
Joanice Santos, mãe do menino, vive com um salário mínimo e entrou com pedido do Benefício para custear o tratamento do filho.
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