O ministro da Economia e o presidente do Banco Central possuem empresas em paraísos fiscais, segundo a “Pandora Papers”. A apuração do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) também aponta que Paulo Guedes e Roberto Campos Neto mantiveram o funcionamento de seus empreendimentos mesmo após fazerem parte do Governo Federal em 2019.
As offshores de Guedes e Campos Neto, duas das pessoas mais importantes para a economia do Brasil, estariam nas Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe. A investigação precisou de 615 jornalistas, de 149 veículos (dentre eles BBC, The Washington Post, Radio France, Die Zeit, NHK, etc.) e 117 países diferentes. Ambos os acusados afirmam que os negócios são declarados e descartam possíveis irregularidades.
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Foi concluído que o presidente do Banco Central não fez investimentos após assumir o cargo, em respeito às regras. No entanto, o ministro não respondeu se houve qualquer tipo de movimentação ou ação do tipo. A atual legislação permite empresas offshores, contato que haja a declaração na receita e no banco, além de origem legal dos recursos. Aqueles que ocupam cargos públicos têm diversas restrições para garantir a imparcialidade.
Os dois teriam atuado para modificar normas específicas para essas empresas. Dentre as mudanças, houve o aumento do limite para os valores depositados no exterior, por exemplo. Outra tentativa é uma parte da reforma tributária proposta por Guedes. De acordo com o trecho, as offshores ficariam isentas do imposto sobre seus respectivos rendimentos.
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