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A agência reguladora norte-americana (FDA, sigla em inglês) autorizou o "mix de vacinas" para a aplicação de doses de reforço contra a Covid-19. A prática também é conhecida como "intercambialidade" ou "vacinação heteróloga".

A FDA também autorizou a dose de reforço das vacinas contra a Covid-19 da Moderna e da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson.

As orientações foram divulgadas nesta quarta (20) e confirmam as recomendações divulgadas por um comitê independente na última sexta-feira (15). O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão de saúde dos Estados Unidos, ainda deve oficializar as diretrizes no próximos dias. 

Até o momento, só a Pfizer estava autorizada para dose de reforço pela FDA. A terceira dose do imunizante foi aprovada em setembro para pessoas com mais de 65 anos, indivíduos com alto risco de contrair a Covid-19 e cidadãos em que o trabalho os exponha ao vírus, como é o caso dos profissionais de saúde.

A dose de reforço da vacina da Janssen pode ser administrada pelo menos dois meses depois da primeira aplicação em todos os indivíduos a partir de 18 anos de idade. A da Moderna é indicada seis meses depois da conclusão do primeiro ciclo vacinal para o mesmo grupo recomendado a receber a dose extra da Pfizer. Qualquer uma das três vacinas autorizadas pode ser utilizada como reforço. Os norte-americanos poderão receber uma injeção extra diferente da que tomaram inicialmente.

“A intercambialidade entre essas vacinas é uma coisa boa. É como o que fazemos com as vacinas da gripe. A maioria das pessoas não sabe que vacina de marca contra a gripe receberam”, afirmou Peter Marks, diretor do centro da FDA para avaliação biológica e pesquisa, durante comunicado à imprensa.

“As alterações às autorizações de uso de emergência para incluir uma única dose de reforço em populações elegíveis são baseadas nos dados e informações disponíveis e seguem a entrada dos membros de nosso comitê consultivo que apoiaram o uso de uma dose de reforço dessas vacinas nas populações elegíveis”, acrescentou.

No Brasil, a intercambialidade de vacinas já é adotado. Em caso de falta da AstraZeneca, foi autorizada a aplicação da Pfizer. Entretanto, a dose de reforço da Janssen ainda não foi definida. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) diz ter solicitado à fabricante estudos sobre o tema.

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