Presidente da Associação de Transportes afirma que auxílio de Bolsonaro é “tapinha nas costas”
"A gente não aceita auxílio nem quer esmola. Vai precisar mais do que isso para desmobilizar", afirmou Marcelo, representante dos caminhoneiros
21/10/2021 18h20
Durante esta quinta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prometeu benefícios aos caminhoneiros até o fim de 2022, no valor de R$ 400. A informação foi recebida de forma cética.
De acordo com o presidente da Associação Nacional de Transportes do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, a greve de 1º de novembro será mantida, afinal a política de combustíveis continua inalterada. A informação foi divulgada pela colunista da Folha de São Paulo, Joana Cunha.
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"Eles já fizeram até um reajuste no piso mínimo do frete. Mas isso, como se diz no nosso linguajar de motorista, é um 'melzinho na chupeta', o famoso 'tapinha nas costas' que a categoria já vem levando desde 2018", afirmou Roberto.
O representante dos caminhoneiros de Santos (São Paulo), Marcelo da Paz, afirmou que não passa de um blefe de Bolsonaro, e que a medida não é suficiente para evitar a próxima manifestação, pois os caminhoneiros exigem o cumprimento do frete mínimo.
"A gente não aceita auxílio nem quer esmola. Vai precisar mais do que isso para desmobilizar", afirmou Marcelo à Folha.
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