Crimes ambientais geram por ano cerca de um trilhão e meio de reais. As informações são da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e do Grupo de Ação Financeira Internacional (Gafi).

A mineração ilegal, tráfico de resíduos e o crime florestal representam 66% desse valor. O desmatamento é a atividade que gera mais ganhos, e em um ano pode chegar a 860 bilhões de reais. Já a mineração gera até 279 bilhões de reais anuais em todo o mundo.

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O Banco Mundial estima que os governos perdem até 50 bilhões de reais de arrecadação fiscal por ano somente com o corte ilegal de madeira.

Dados divulgados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) mostram que em setembro 1.224 quilômetros quadrados foram desmatados na Amazônia Legal, sendo o território maior que a cidade do Rio de Janeiro.

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Em entrevista ao Jornal da Tarde, o procurador do Ministério Público Federal (MPF) Daniel Azevedo explicou que “a dinâmica da criminalidade está muito atenta aos sinais que o poder político passa. Se temos uma unidade de conservação com vários grileiros que querem produzir gado e grãos, e autoridades no país que sinalizam que haverá uma grande revisão dos limites, eles avançam e desmatam.

Crime ambiental será uma das questões centrais da 26ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP-26).

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