O senador Flavio Bolsonaro (Patriota/RJ) fez criticas ao relatório da CPI da Covid e afirmou que “qualquer estagiário” arquivaria o documento elaborado por Renan Calheiros (MDB/AL). A declaração aconteceu antes do início da sessão para a votação do texto final nesta terça-feira (26).
"Tenho a convicção de que, assim que (o relatório) for analisado juridicamente por qualquer estagiário em direito, onde quer que for parar esse relatório, ele será arquivado", disse o filho do presidente.
Além das críticas, o senador disse que entrará com uma representação no Ministério Público Federal contra Calheiros pelos crimes que teria cometido na Comissão Parlamentar. Flávio acusa o parlamentar de “abuso de autoridade”.
"Se um delegado de polícia fizesse a oitiva de um traficante de drogas dentro da sua delegacia da forma como os depoentes foram tratados aqui na CPI, este delegado estaria preso, no mínimo, por ameaça e tortura psicológica", explicou.
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Ainda em sua fala, Bolsonaro disse que o relatório final não beneficiou a população brasileiro e definiu o documento como “frágil juridicamente”.
Flavio, junto com o pai e seus dois irmãos, Eduardo e Carlos, foram indiciados pela CPI da Covid nesta terça-feira (26). Entre os possíveis crimes cometidos por eles e outras 78 pessoas estão: crime de epidemia, infração de medida sanitária, charlatanismo e crimes de responsabilidade.
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