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O Facebook anunciou na última semana uma grande mudança na empresa: a dona de outros meios como Instagram e WhatsApp, passaria a chamar "Meta". Na prática, o nome da rede continua o mesmo, é apenas a corporação que recebe novo batismo. 

Dando continuidade à mudança, a empresa do bilionário Mark Zuckerberg anunciou que começa a trabalhar em um novo projeto: a criação de um universo paralelo, ou "metaverso". Para ele, esse seria o futuro da tecnologia e das redes. 

A mudança de nome está vinculada ao acúmulo de polêmicas e controvérsias com os quais o Facebook já esteve envolvido, incluindo escândalos de divulgação e venda ilegal de dados. O episódio mais recente aconteceu quando uma ex-funcionária foi ao Congresso dos EUA expondo documentos internos que reafirmam a tendência de radicalização dos usuários. 

 Ainda, em documentos mostrados pela ex-funcionária, fica claro que o Facebook compreende a influência negativa que a rede pode ter em crianças e jovens. Cerca de 13,5% das meninas afirmam que o Instagram piora pensamentos suicidas e 17% contam que quadros de transtornos alimentares se agravaram usando a rede. 

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A ideia do "metaverso" é a criação de um universo 3D, onde é possível interagir com outros usuários e, de fato, criar uma vida paralela virtualmente. Para especialistas, a inovação poderia agravar quadros psicológicos e provocar alienação intensa da realidade. 

Segundo Christian Dunker, professor de psicologia da Universidade de São Paulo (USP), o "metaverso" teria uma realidade muito controlada, e estímulos escolhidos pelo próprio usuário: "um mundo artificialmente drenado de seus conflitos", explica. 

O "metaverso" tem como principal pilar a imersão total do usuário. Dessa forma, seria possível ver e escutar tudo que se passa a sua volta, possibilitando a comunicação entre pessoas de diferentes partes do globo. É uma ideia que já foi muito explorada em produções de ficção científica. Segundo Zuckerberg, a criação seria a maior revolução tecnológica desde os smartphones

"Uma vez dentro do sistema, [as pessoas] elas conseguem interagir, não só entre elas, mas também com as coisas que estão dentro desse sistema", explica o professor de Mídias Digitas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Paulo Silvestre, enfatizando a ideia de realidade paralela e total imersão. 

Essa é uma iniciativa bilionária do Facebook, que já contratou cerca de 10 mil novos funcionários para colocar o "metaverso" em prática. 

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