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Na última quinta-feira (4), ocorreu o início do leilão do 5G, tecnologia que promete revolucionar o acesso à internet. Apenas no primeiro dia, o valor arrecadado pelo governo foi de cerca de R$ 7,089 bilhões. Veja aqui o que é essa tecnologia e no que ela pode impactar no cotidiano daqui em diante.

O 5G é a mais nova geração de navegação por internet móvel, assim como foram o 4G e o 3G anteriormente. Ela promete ser mais veloz e mais estável do que essas tecnologias.

O que foi a leilão na última quinta, são as chamadas “faixas de frequências”. Elas funcionam como rodovias por onde transitam os dados. Especialistas afirmam que, apesar de facilitar a conectividade de diversos aparelhos, as ondas do 5G tem menor alcance do que a tecnologia anterior, o 4G, o que implica na necessidade da instalação de mais antenas para um melhor e mais amplo funcionamento.

De acordo com Mário Laffitte, vice-presidente de relações institucionais da Samsung, a diferença de velocidade de navegação entre o 4G e o 5G pode ser de mais de 20 vezes. “Os grandes pilares da diferença das tecnologias 4G e 5G são a velocidade na transferência de dados e a capacidade de latência, que é o tempo que esse dado leva para sair do ponto um para o tempo dois. E essas diferenças não aumentam em uma ou duas vezes, é um aumento de dez, 20, 50 vezes nesses aspectos”, comenta.

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Ainda de acordo com Laffitte, o 5G, além de dar mais eficiência e confiabilidade nas conexões, vai permitir o surgimento de novos negócios com base na conectividade. “Caros sem motoristas, telemedicina com cirurgia à distância, novos aplicativos ligados a gerenciamento industrial, e a grande aplicação que pode vir a ter um impacto muito positivo na casa das pessoas é a internet das coisas e a casa conectada. Imagine que nós poderemos ter todos os dispositivos eletrônicos, dentro das nossas casas, conectados à nossa disposição onde quer que nós estejamos”, explica.

Contudo, segundo a Conexis Brasil Digital, entidade que reúne as principais operadoras que atuam no país, apenas sete capitais estão prontas para receber a tecnologia. A avaliação usa como referência as leis municipais e o grau de aderência à legislação federal sobre o tema, a Lei Geral de Antenas.

Boa Vista, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Palmas, Porto Alegre e Porto Velho já adequaram as leis. Belo Horizonte, Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo estão em fase de adaptação.

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